domingo, 26 de outubro de 2008

2 Anos de curso




Parabéns galera de turismo!
hoje nosso curso ta completando 2 anos
de muitas coisas boas ja vividas muitos ensinamentos

De muitos projetos, aulas, reuniões entre tantas coisas
O curso de turismo que irá contribuir para o desenvolvimento da nossa cidade

Obrigado professores por prepara nós para sermos
profissionais exepcionais....
Parabéns
o curso esta crescendo e já existe cinco turmas...a minha é a pioneira
V Bloco e como toda sala tem que ter suas figuras.....

adorooooooooooo todos vcs

sábado, 18 de outubro de 2008

Dia do Piauí


O Piauí completa mais um ano de existência, nestes 19 de outubro de 2008, de acordo com a data oficial, nosso estado irá completar 186 anos, quando em Parnaíba Simplício Dias da Silva proclamou sua emancipação em relação a Portugal, marcando a adesão do Piauí à independência do Brasil.

Durante todo esse tempo o Piauí caminhou para fazer sua história, um estado maravilhoso que tem tantas belezas que é difícil de contar, um povo alegre, humilde e hospitaleiro. Bom, como é o objetivo desse blog divulgar o estado, além de ajudar nos estudos referente ao turismo, aí vamos nois....

10 Motivos para visitar o Piauí, gostar e querer voltar sempre!

1º É o estado mais tranqüilo do Brasil, e tem o menor índice de criminalidade...

A galera é da paz.

2º Tem o maior Delta das Américas com mais de 75 ilhas, e é um berçário da vida ecológica com uma variedade de aves e vida silvestre além de ter paisagens de parar os olhos.

3º Tem belas praias, apesar do litoral ser o menor do Brasil, essas praias são diferentes e a maioria virgens com natureza quase intocada, as mais conhecidas são : Pedra do Sal particularmente a minha favorita, depois Atalaia, Coqueiro e agora Barra grande chamado de paraíso do Kite.

4º Em Piracuruca tem a primeira unidade de conservação do estado, o parque Nacional de Sete cidades, um lugar intrigante, com pinturas rupestres e formações geológicas extraordinárias. Além de uma cachoeira e piscinas naturais.

5ºEm Piripiri têm um dos maiores e melhores carnavais fora de época do estado o Pirifolia e o açude Caldeirão.

6ºTeresina é a capital do estado, tem várias manifestações culturais antigas e modernas, a noite é bastante agitada com boas opções de bares e casas noturnas. Sem falar no encontro dos rios com as lojas de artesanato feito a barro.

8º Oeiras primeira capital do estado é muito bonita com casas e construções do século VIII, e manifestações religiosas que movimenta toda a cidade com o Fogarel.

9º O Piauí é o estado nordestino que tem mais UC´s (Unidades de Conservação) a mais conhecida é o Parque Nacional da Serra da Capivara, o berço do homem americano, várias pessoas do mundo tem curiosidade e surpreende com a beleza e a história do lugar , com paredões de pedras gigantes, escrições rupestres e o museu do Homem Americano onde guarda registros, vestígios e material ósseo de 12 mil anos atrás.e liga através de um corredores ecológico a Serra das confusões.

10º O Piauí é um estado encantador com variedades de culturas e inveções como o Piauiês entre tantas curiosidades que o faz mais especial ainda.

Parabéns Piauí terra Querida!!!!!

Dados:

O Piauí (IPA: /pi.aw.'i/) é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado a noroeste da região Nordeste e tem como limites o oceano Atlântico (N), Ceará e Pernambuco (L), Bahia (S e SE), Tocantins (SO) e Maranhão (O e NO). Ocupa uma área de 251.529 km²[2] (pouco maior que o Reino Unido)e tem 3.032.421 habitantes. Sua capital é a cidade de Teresina.

As cidades mais populosas são Teresina (779.939 hab), Parnaíba (140.839 hab),Picos (70.450 hab), Piripiri (60.249 hab), Floriano (56.090 hab), Campo Maior (44.548 hab), Barras (43.328 hab), União (41.661 hab), Altos (38.328 hab) e Pedro II (36.675). O relevo é moderado e a topografia regular, com mais de 53% abaixo dos 300 metros. Parnaíba, Poti, Canindé, Piauí e Gurguéia são os rios principais.

Relevo:

O relevo piauiense abrange planícies litorâneas e aluvionares, nas faixas das margens do rio Parnaíba e de seus afluentes, que permeiam a parte central e norte do Estado. Ao longo das fronteiras com o Ceará, Pernambuco e Bahia, nas chapadas de Ibiapaba e do Araripe, a leste, e da Tabatinga e Mangabeira, ao sul, encontram-se as maiores altitudes da região, situadas em torno de 900 metros de altitude. Entre essas zonas elevadas e o curso dos rios que permeiam o Estado, como, por exemplo, o Gurguéia, Fidalgo, Uruçuí Preto e o Parnaíba, encontram-se formações tabulares, contornadas por escarpas íngremes, resultantes da áreas erosivas das águas.

Hidrografia

Enquanto os estados do Nordeste oriental contam com apenas um rio perene, o rio São Francisco, com aproximadamente 1.800 quilômetros dentro de seus territórios, o Piauí conta com o rio Parnaíba e alguns de seus afluentes, entre eles o Uruçuí Preto e o Gurguéia que, somando-se seus cursos permanentes, ultrapassam 2.600 km de extensão. O Estado conta ainda com lagoas de notável expressão, tais como a de Parnaguá, Buriti e Cajueiro, que vém sendo aproveitadas em projetos de irrigação e abastecimento de água na região.

A perenidade dos rios piauienses, entretanto, encontra-se ameaçada. Os rios sofrem intenso processo de assoreamento, sempre crescente, em decorrência do desmatamento acentuado que ocorre no Estado, principalmente nas nascentes e nas margens dos rios.

Vegetação

Predenominam quatro classes vegetacionais: caatinga, cerrado, mata de cocais e floresta.

  • Caatinga: tem sua ocorrência registrada no sul e sudeste do Estado; é composta por cactos, arbustos e árvores de pequeno porte.
  • Cerrado: estende-se nas porções sudoeste e norte do Estado; apresenta os característicos arbustos e árvores retorcidas e algumas gramíneas cobrindo o solo.
  • Floresta: encontrada ao longo do Vale do Parnaíba; é composta por palmeiras, principalmente espécies como carnaúba, babaçú e buriti. Estas espécies também podem ser encontradas no cerrado e na mata de cocais.
  • Mata de cocais: vegetação predominante entre a Amazônia e a caatinga nos estados do Maranhão, Piauí e norte do Tocantins. No Piauí predominam as palmeiras babaçu e carnaúba, além do buriti.

Clima:

Duas tipologias climáticas ocorrem no estado. A primeira, classificada por Köppen como tropical quente e úmido (Aw); domina a maior parte do território variando entre 25 e 27°C. As chuvas na área de ocorrência deste clima também são variáveis. Ao sul, indicam cerca de 700mm anuais, mais ao norte a pluviosidade aumenta, atingindo índices próximos a 1.200mm/ano.

O segundo tipo de clima predomina na porção sudeste do estado, sendo classificado como semi-árido quente (Bsh). As chuvas ocorrem durante o verão, distribuindo-se irregularmente, alcançando índices de 600mm/ano; pela baixa pluviosidade, a estação seca é prolongada (oito meses mais ou menos) sendo mais drástica no centro da Serra da Ibiapaba. As temperaturas giram na casa dos 24 a 40°C, tendo seus invernos secos.


Galeria de fotos:
Igreja matriz Parnaíba PI

Castelo PI

Pedra do Sal PI

Serra da Capivara PI

Praia do coqueiro PI

Igreja de Oeiras PI
Setes Cidades PI

Teresina PI

obs: Ainda dizem que somos pobres! me orgulho de ser piauiense....paraíso perdido.

FELIZ DIA DO PIAUÍ

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Termos usados na Hotelaria


  • All inclusive: Tudo incluído, hotel que incluí nas diárias, bebidas, refeições (café da manha, almoço, jantar e refeições intermediárias) e entretenimento.
  • All suítes: Hotel que só tem suítes, ou seja, quartos que tem sempre salas anexas.
  • Bell Boy: Mensageiro do hotel
  • Ballroom: Salão de baile, eventos e congressos.
  • Block off: Bloqueio de determinados números de assentos, em vôos regulares , para uso exclusivos.
  • Bloqueio/Allotment: Número de assentos em Cia aérea ou apartamentos, em hotéis, reservados, para utilização por parte da operadora, desde que reportados dentro de um prazo determinado antecipadamente, de comum acordo entre essas empresas.
  • By Night: Passeios noturnos, geralmente incluem ingressos à casa de shows ou visita aos pontos turísticos.
  • Carry on: Bagagem de mão permitida a bordo de aviões, com peso máximo de cinco quilos por passageiro. A soma do comprimento, altura, largura tem limite de 115 cm. ·.
  • Chater/fretamento: Vôo realizado em uma aeronave fechada, com tarifas mais econômicas que as praticadas no mercado e com regras pré-estabelecidas quanto à duração, data de saída/regresso destino entre outros.
  • City tour/Sightseeing: Passeio turístico por uma cidade, geralmente abordo de ônibus/ micro-ônibus acompanhado por um guia local.
  • Code Sharing: É o vôo compartilhado, por duas ou mais companhias aéreas, pelo acordo passageiro que adquiram passagem aérea de uma determinada empresa, pode embarcar no vôo da outra. Uma companhia sede acento para a outra.
  • Conciergerie: No hotel, a conciergerie estar localizada ao lado da recepção e presta serviço de informações diversos ( passeios, gastronomia, entretenimento e etc.) que não refira a hospedagem.
  • Dataporta: Instalação oferecida nos apartamentos dos hotéis com entrada para leptop.
  • Day Use: É a utilização parcial de uma diária hoteleira. È muito utilizada em hotéis próximos a areportos para passageiros em trânsito( aguardando conexões)
  • Dead line/Prazo final: Prazo para reconfirmação e/ou pagamento de serviços contratados.
  • Early check-in: Entrada do hóspede no hotel em horário anterior ou regular, 12h.
  • No show: Não comparecimento do hospede
  • Voucher: Documento entregue ao passageiro com todas as informações dos serviços adquiridos, ele pressupõe a confirmação dos serviços descriminados.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Dicionário de Piauiês


O piauiense é um povo encantador e receptivo, tem características bastantes curiosas principalmente do modo de falar! algumas pessoas dizem que é errado pois não conhece a cultura local.Então pra quem não conhece ou sabe pouco sobre esse povo que é tão diferente e encantador estão aí algumas palavras do famoso piauiês.

  • DOIDO - Cara, mano. "E aí doido?"
  • INSETO - Pessoa danada, faz coisas que não imaginamos, coisas diferentes
  • ÓIA AÍ RÍU!!! - "Olha só!!!", tipo, um amigo seu, diz que ficou com uma gata, aí você diz: "óia aííííí ríu!!"
  • DIÂÂÂÃÃÃÃÃ - DIIIÁÁÁÁÁ no diminutivo
  • DIIIÁÁÁÁÁÁÁÁÁ - Diacho
  • NEGADA- Galera, turma. "Keide a negada?"
  • KEIDÊ- Cadê.
  • BAGACEIRA - putaria, foi muito muito bom- tipo a festa foi muita bagaceira
  • TORAR - Trepar,transar
  • FICOU DE NÉLSON - Vacilou."Ele ia torar ela.Mas ela era ele" e o ouvinte "Diiiiáááá,ficou de Nélson"
  • CHUPA ROLA - Tcholes
  • MOBRAL - Idiota
  • TCHOLES - Viado, queima rosca
  • ABESTADO - Otário.
  • AÍ DENTO - Resposta a qualquer provocação. "Eita que tu hoje tá besta viu?" "Besta, eu? Aí dento!"
  • AMANCEBADO - Amigado, aquele que vive maritalmente com outra.
  • AMARELO QUEIMADO - Cor laranja.
  • APERRIADO - Com medo, nervoso
  • ARRE ÉGUA! - Interjeição que pode significar qualquer coisa a depender do tom de voz e da ocasião (alegria, irritação...).
  • Ó MINHA NOSSA - Interjeição no sentido parecido com arre égua, depende do tom de voz
  • AVALIE - Imagine.
  • AVEXADO - Apressado. "Aquele homem só anda avexado".
  • BAIXA DA ÉGUA - Lugar distante.
  • BILA - Bola de gude.
  • BOCA QUENTE - Situação perigosa
  • BOGHA - Ânus
  • PARRECO - vide BOGHA
  • BARRIGA BRANCA - Homem mandado pela mulher
  • PAU MANDANDO - Pessoa mandada por outra - abestado no sentido de ser besta ou recebe ordens por um motivo.
  • BROCAR-COMER "Cara eu vou pra casa,por que eu quero BROCAR tudo o que tiver nas panelas"
  • LARICA - LARICADO - Fome depois que F...1
  • BROGUE - Porrada. "Vô te dá uns brogue!"
  • CABUETA - O mesmo que X9,dedo-duro.
  • CARÁI - CARALHO
  • CAPAR O GATO - Ir embora.
  • CAXAPREGO - Lugar distante.
  • CHABOQUE - Tampo. "Chico deu uma topada que tirou o chaboque do dedo"
  • CHAPA - Radiografia; dentadura.
  • CACHULETA - Tapa na orelha com um dedo no sentido vertical.
  • CIBAZOL - Coisa sem valor. "Não vale um cibazol".
  • CÔRRALINDA - Coisa linda, pessoa bonita.
  • COLA-SABUGO - COLAPSO
  • CORRER FROUXO - Ter em abundância. "Ali o dinheiro corre frouxo".
  • CUMELÃO - Garanhão.
  • CUSTAR - Demorar. "O onibus está custando muito".
  • DAR O PREGO - Enguiçar. "O carro deu o prego".
  • DIABÉISSO! - Que diabo é isso! Expressão de espanto.
  • DISTRENADO - Sem graça. "Fica todo distrenado quando elogiado".
  • ESTRIBADO - Cheio da grana.
  • É ROÇA - joão foi preso!!! " vii é roça"
  • FAZER MAU - Desvirginar. "Ele fez mau à moça".
  • FRESCAR - Fazer uma brincadeira. "Se zanga não, to só frescando".
  • GASGUITA - Mulher com voz esganiçada.
  • GASTURA - Mal estar. Pessoa incoveniente, chata... "Ar maria, que esse menino é uma gastura, viu mermã"
  • GATORRÉI - Gato velho. Prostituta, mulher fácil.
  • INGEMBRADO - Torto.
  • INTROSA - Introsado, aquele que se acha amigo, mas não é. "Eeei, mininazinha. De quem tu gosta? "eis a resposta: "Mar tu é muito introsa, mermo!"
  • ISPRITADO - Enfurecido.
  • ISTRUIR - Desperdiçar.
  • LOMBRADO - Estado adquirido por um usuário de drogas, após usá-la.
  • MANGAR - Ridicularizar.
  • MARMOTA - Coisa feia.
  • MEUZOVO - Expressão de discordia, uma ova. "Juca e um politico honesto -honesto meuzovo!
  • MONDICOISA - Monte de coisas, uma porção de coisas. "Ele jogou fora um mondicoisa!"
  • MURRO - Porrada "Para de fazer bagunça minino! Vô te dá uns murro!!"
  • NUM FRESQUE NÃO! - Pare com essa brincadeira!
  • PASTORAR - Vigiar.
  • PELEJAR - Tentar exaustivamente.
  • RACHADA - Forma com que os baitolas se referem as mulheres, com uma boa dose de despeito.
  • REBOLAR NO MATO - Jogar fora
  • MERMÃ - Minha irmã. `` Mermã, tu não sabe o que aconteceu ontem na novela!`` ou Viado
  • "X COM" - Maneira criativa de indcar um lugar, refere-se a um lugar em diagonal com a referência
  • idont tu ray- quer dizer: a onde você vai.
  • BAITOLA - Gay ou frozo
  • RAIAR - Passear
  • PRIQUITO - vulva-vagina.
  • LISO FEDENDO A TEREZA - duro sem um tostão
  • TEREZA - pica rola
  • PÉ DE PANO - O Amante.
  • SEM CERIMÔNIA - sem vergonha
  • SÓ MIGUÉ - Só nada
  • MERMAÃO - meu irmão. Expressão usada, não necessariamente para parentes... "Mermão eu te dô uma furada" (Maconheiro após briga com outro maconheiro em casa de show), "Mermão a gata é massa demar doido" (Amigo comentando os dotes físicos de uma menina bonita), "Mermão
  • TCHA MÃE - TUA MÃE
  • TCHOPA - Diminutivo Tchopai - "Teu Pai"
  • QUITIPARIU - "Tua Mãe"
  • FI - Ei fi vem cá!
  • PURUSTEMPOS- Pelo tempo - "Purustempos q teu pai saiu..."
  • AR MARIA - Expressão religiosa que indica espanto, raiva, admiração... "Ar maria mermã, tcheu cabelo tá bunito demais, ó".
  • GATA - Todo e qualquer ser do sexo feminino.
  • MASSA - Tudo de bom... "Eita gata massa da porra", "Aquele CD do Canibal Corpse é massa, ó" [?]
  • MACONHEIRO - Usuário de drogas, seja ela qual for.
  • BESTÁGE - Variação do adjetivo "BESTA". "Eita, que esse menino é chei de bestáge, ar maria naamm..."
  • MN - Menino. Usado em frases como: "Como é, mn?!" - Traduzindo: "Como é, menino?!"
  • MULAMBO- trapo, roupa velha: " minino soja esse mulambo fora
  • JON RANKS- Vacilou: Jon ranks pra te
  • CAPAR O GATO- Ir embora: "Ei doido vou capar o gato"
  • DE BOIM - Posição sexual
  • STRONDAR- Curtir, paquerar, beijar:" hoje eu strondo"
  • CARNIÇA- pessoa antipática
  • JORRÓ - Se deu mal
  • INSPIAÇO- coluna
  • COISADIM RÉI - coisa feia fresca

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Demanda e oferta turística Comportamento economico na descisão de compra


DEMANDA TURISTICA

comportamento econômico do turista

Anterior ao movimento de troca existe as necessidades das pessoas e sua escala de valores que irão motivar a escolha do produto que será adquirido. Quais valores que iram motivar uma viagem?

De acordo com Mathieson e Wall (1982) ele apresenta um modelo de compra de viagens em estágios:

1. Necessidade sentida/ desejo de viajar

2. Coleta de informações sobre o lugar

3. Decisão de viajar escolha

4. Preparação e experiência da viagem

5. Resultados esperados satisfação obtida

Como se processa a decisão de viajar?

Geralmente essas decisões são tomadas depois de todas as necessidades básicas como segurança, alimentação, abrigo estão em equilíbrio isso motiva a vontade de viver experiências. Sentido essa necessidade, a busca de informação sobre viagens e o local de interesse é feita, a partir da coleta de informações a decisão de viagem é tomada.

O que é a experiência de viajem?

A experiência é vista como o ponto alvo da viagem, ou seja, é o que toda viagem propícia, algo intangível mais de importância. São vivencias nas quais ficam na memória e algumas chega a não ter preço de tão significativa, como mergulhar com golfinhos ou estar em um lugar nunca esperado e incomum. Porém essas vivências podem ser positiva ou negativa tudo vai depender da estrutura de repção do local.

O resultado da decisão de viajar se traduz em experiências, pois são única forma que o consumidor têm de avaliar a sua satisfação.

A Experiência têm algumas fases bem delineadas:
A fase da antecipação, antes do início da viagem
A fase do consumo, durante a viagem
A fase da memória, após a viagem

Existem estudos que apresentam diferentes modelos de comportamento do consumidor do turismo

Para Schmöll (1977) as decisões do consumidor resultavam de quatro elementos:
Estímulo às viagens (publicidade e promoção)

Determinantes pessoais e sociais

Variáveis externas(imagem da destinação, confiança nos intermediários )
Características e aspectos da destinação (valor turístico)

Gilbert (1991) sugeriu um outro modelo que inclui dois níveis de fatores que influenciam o consumidor:

  1. Influências psicológicas, como a percepção e aprendizado
  2. Influência dos processos de socialização (grupos de referência)

Variáveis de tomadas de decisões

Ct = f (Pre, r, td, tc, Vt, Pa, di, M, infos, tp, Dt...n)

Onde:

Ct = Consumo de bens e serviços turísticos
f = função
Pre = preferências
r = renda disponível
td = tempo disponível
tc = taxa de câmbio
Vt = valor turístico
Pa = preço de outras alternativas de gastos

di = disponibilidade de bens e serviços turísticos

M = qualidade de bens e serviços turísticos

infos = informações disponíveis
tp = tempo de permanência

Dt = distância e tempo de viagem

n = demais variáveis

As variáveis apresentadas na função anterior podem se caracterizar como fatores motivacionais ou determinantes.

Fatores motivacionais: motivam o turista a desejar adquirir o produto

Preferências, informações, valor turístico

Fatores determinantes: determinam até que ponto o turista é capaz de adquirir o produto desejado

Renda, preços, disponibilidade de serviços, tempo

Passo a passo sobre as variáveis:

Preferências: o conjunto de necessidades, desejos, gostos e costumes de um turista, o qual se baseia na bagagem cultural de cada um. É o conjunto de preferências que molda a satisfação do turista

Informações: contribuem para as imagens construídas do turista com relação ao destino turístico

Valor turístico: as preferências e informações moldam essa variável, assim como o comportamento de outros turistas. Validam a força de atratividade de uma localidade, a ponto de levar à decisão da viagem e do tempo de permanência. Existe uma relação direta entre essa variável e o turista (quanto maior ela for, mais vontade de viajar e permanecer terá o turista).

Renda Disponível: somatório de recursos monetários necessários à realização dos gastos turísticos

Tempo Disponível: é um conceito mais amplo que o de tempo livre. É aquele tempo planejado para a realização do turismo. O tempo livre é genérico e abstrato, o tempo disponível é específico e abstrato. Há uma tendência de diminuição do tempo das viagens, distribuindo em várias parcelas o tempo disponível no período de um ano.

Preços e outras alternativas de gastos: o turismo compete com outras alternativas de gastos, como compra de automóvel, reforma da casa, festas, poupança, etc. Assim, os fatores exógenos do sistema turismo podem diminuir a demanda.

Disponibilidade de bens e serviços turísticos: o consumo turístico depende da disponibilidade dos bens e serviços. O dimensionamento e a eficiência da organização das empresas em disponibilizar seus serviços estão intimamente ligados à decisão de consumo.

Qualidade dos bens e serviços turísticos: constitui um diferencial dos produtos que influencia na satisfação do turista.

Demais variáveis: quanto mais específica à demanda maior necessidade de abrir o leque de variáveis que influenciam o seu comportamento

OFERTA TURÍSTICA
Características da Oferta Turística

É composta por todos os atrativos naturais e artificiais de uma região, assim como por todos os produtos colocados à disposição dos turistas, pelas diversas empresas, visando atender às suas necessidades.

Podemos dividir a oferta turística em:

Oferta original (atrativos turísticos) e derivada (equipamentos e serviços turísticos)

Devemos somar às duas categorias a infra-estrutura de apoio ao turismo.

Como a demanda, a oferta turística também depende de uma série de fatores

OT = f (pt, po, I-E, pfp, t, At)

Onde:
OT = oferta turística
pt = preço dos produto turísticos
po = preço de outros bens
I-E =
infra-estrutura disponível

pfp = preço dos fatores de produção
t = tecnologia

At = outros atrativos

Cada variável influencia no processo de decisão de compra e concretização da viagem.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Economia do turismo


Economia é a ciência social que estuda a produção, distribuição, e consumo de bens e serviços. O termo economia vem do grego para oikos (casa) e nomos (costume ou lei), daí "regras da casa (lar)."[1]Uma definição que captura muito da ciência econômica moderna é a de Lionel Robbins em um ensaio de 1932: "a ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos."[2] Escassez significa que os recursos disponíveis são insuficientes para satisfazer todas as necessidades e desejos. Estando ausentes a escassez dos recursos e a possibilidade de fazer usos alternativos desses recursos, não haverá problema econômico.

Em relação ao turismo a economia estar fielmente ligada, o turismo está vinculado à economia pelo fato das viagens ter fundamentação econômica e a demanda satisfazer as necessidades ilimitadas além da oferta atender o interesse da lucratividade.

Oferta – atende aos interesses da lucratividade

PRODUTO TURÍSTICO É UM BEM ECONÔMICO

Produtos turísticos são bens escassos com características diferenciadas:
complementares
intangíveis
estáticos
não-estocáveis
irregulares
concentrados no espaço e no tempo
sensíves
Concorrentes entre si

O Sistema Econômico do Turismo constitui uma forma de organização do turismo e caracteriza-se pelo movimento de troca. Por exemplo, a compra e venda de mercadorias, que a partir do século XX se consolidou com a utilização da produção em escala. Surge a moeda e também outros tipos de pagamento. Caracteriza-se pelas trocas se manifestam nas relações de produção e nas de mercado e essas duas esferas se constituem um sistema econômico.

No turismo o sistema é aberto, pois as localidades se relacionam com outras que utilizam outras moedas, com formas de organização tecnológica distintas e conjuntura econômica diferentes

Os agentes econômicos do turismo participam na produção, recepção dos lucros e no consumo de bens e serviços.

1. Turista

2. Governo

da localidade receptora

da localidade emissora

3. Comunidade

4. Empresas Turísticas

5.Trabalhadores do setor

6.Trade

7.Empresas em geral

8.Sistema financeiro local

9.Sistema financeiro local emissora

Turistas procuram experiências turísticas, tentando maximizar a utilidade de suas viagens então o governo encara o turismo como atividade produtiva capaz de gerar renda, emprego, impostos com isso a comunidade recebe a oportunidade de desenvolvimento local.

Empresas Turísticas já vêem o setor como oportunidade de maximizar seus lucros, oferecendo bens e serviços desejados pelos turistas que são:

DEMANDA TURÍSTICA, ou seja, a quantidade de bens e serviços turísticos que os consumidores desejam e estão dispostos a pagar. A parti desse termo surge CURVA DE DEMANDA que é a relação entre a quantidade demandada e o preço do produto turístico.

É inversamente proporcional pois à medida que os preços aumentam os indivíduos tendem a consumir menos quantidade de bens e serviços turísticos.

A demanda turística é elástica, ou seja, apresenta variações em função de diversos aspectos.

A elasticidade da demanda é um conceito matemático utilizado para medir essas variações, medir a sensibilidade do consumo de um produto em relação:ao preço e à renda do consumidor

E até mesmo aos dados populacionais e de distribuição de renda.

A demanda turística reage conforme as oscilações das variáveis apontadas. Sendo as mais comuns o preço e a renda.

As variações na elasticidade podem ser as seguintes:

DEMANDA ELÁSTICA - a variações é mais do que proporcional

ELASTICIDADE UNITÁRIA – a variação é proporcional

DEMANDA INELÁSTICA – a variação é menos do que o proporcional ou não existe variação da demanda

Dentre os principais fatores que influenciam a decisão de consumo turístico estão:

Os preços dos produtos turísticos

Preços de outros produtos

Renda dos consumidores

Gastos e preferências dos indivíduos

Propaganda

Esse trecho é um resumo da economia voltada para o turismo...to be continued

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Piauí têm trés bens promovidos a patrimônio cultural brasileiro


O centro histórico de Parnaíba é um dos mais belos e significativos do Piauí, durante muitos anos movimentou intensamente a economia do estado. Lá, existiu o primeiro porto do estado que na época era chamando de porto salgado, hoje Porto das Barcas.

Além do conjunto arquitetônico Porto das barcas, existe outros prédios históricos da cidade que foram conservados por seus proprietários nos quais sabem da importância histórica dessas residências, porém outros foram esquecidos, deixados sem nenhum cuidado e até mesmo destruídos como o hotel carneiro onde abrigou a primeira escola militar da cidade. Isso é uma fragilidade da cidade já que a maioria dos lugares de relevância histórica estar abandonado correndo o risco de desaparecer.

Parnaíba tem grandes chances de ser pólo turístico do Nordeste, mas ainda está caminhando para esse objetivo. Uma das ações que irá beneficiar Parnaíba e outras cidades do estado foi à promoção de seus bens a patrimônios brasileiros.

O Piauí foi o primeiro estado brasileiro a receber uma ação integrada de tombamento de seu patrimônio. No dia 11 de setembro o Conselho Consultivo do Iphan se reuniu no Rio de Janeiro, no Palácio Gustavo Capanema, e aprovou a proteção de três bens materiais que se tornaram patrimônio cultural brasileiro: a Floresta Fóssil e a ponte metálica João Luis Ferreira, ambos em Teresina, e o Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba. O governador do Piauí Wellington Dias e o presidente do Iphan, Luiz Fernando de Almeida, participaram da reunião.

Parnaíba é hoje a segunda maior cidade do Piauí e o principal núcleo urbano do norte do estado. Seu centro histórico permaneceu relativamente preservado, e a cidade apresenta um conjunto de edifícios, logradouros e espaços livres ilustrativos de sua história iniciada na metade do século XVIII.

A proposta de tombamento da cidade incluiu o centro histórico, seu entorno e um trecho do Rio Igaraçu como componentes do Conjunto Histórico e Paisagístico de Parnaíba. O tombamento assegura a proteção, e o bem material pode ser incluído em projetos e políticas públicas de manutenção e revitalização. As características culturais da cidade estão presentes nos seus elementos: o rio, o traçado urbano e as arquiteturas tanto do período colonial e imperial, quanto do ecletismo do século XIX e do modernismo do século XX.

Por apresentar essa diversidade de estilos arquitetônicos e ter importância como ponto de desenvolvimento do sertão e do interior do Brasil, a cidade foi incluída nos Livros do Tombo Histórico e no Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.

Parnaíba experimenta o reaquecimento de sua economia devido ao crescimento da demanda turística, influenciada em grande parte por sua proximidade com o Delta do Parnaíba (PI), os Lençóis Maranhenses e Jericoacoara (CE).

Já a Floresta Fóssil do Rio Poti - da bacia do rio Parnaíba - está localizada em Teresina e é um sítio natural do período paleontológico de reconhecido interesse científico, devido à raridade deste tipo de ocorrência na natureza. Estendendo-se pela margem por quase 20 km, a floresta possui exemplares que se apresentam sob a forma de troncos petrificados. Estes
fazem parte do pacote rochoso denominado Formação Pedra de Fogo, datado do período permiano (aproximadamente 200 milhões de anos).

Os cientistas acreditam que a floresta, por sua antigüidade, preexistiu aos grandes répteis que habitaram a terra. As plantas pteridófitas lá encontradas pertencem a um gênero extinto antes do surgimento dos dinossauros. O sítio destaca-se também por ser um exemplo de grande raridade pela posição de vida da maioria dos seus troncos (na vertical), caso único na América Latina, só havendo outro similiar no Parque Yellowstone, nos Estados Unidos.

Considerado um caso unânime entre geólogos e paleontólogos do Brasil e do mundo, esse sítio, juntamente com os sítios paleobiológicos da região de Mata (RS) e o Vale dos Dinossauros (PB), faz parte das mais importantes amostras do passado geológico e biológico do Brasil - que estão entre alguns dos mais antigos do planeta. Por seu valor científico e pelo potencial paisagístico deste patrimônio, situado dentro do perímetro urbano de Teresina, o Iphan fez a inscrição da floresta fóssil no Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico.

O terceiro bem tombado foi a ponte metálica João Luis Ferreira, uma obra de engenharia ferroviária que se destaca na paisagem urbana de Teresina e é reconhecida como um dos símbolos da cidade. Além disso, trata-se de um importante local de tráfego entre a capital do Piauí e a cidade de Timon, no Maranhão, possibilitando a circulação de veículos, ciclistas e pedestres. A ponte metálica possui o mesmo tipo estético da ponte de Blumenau (SC), porém com uma estrutura diferente.

Sua construção foi feita com uma técnica utilizada num período importante da história do transporte ferroviário no Brasil (início do século XX). A ponte metálica foi incluída no Livro do Tombo Histórico.

Tombamento

O tombamento é o instrumento legal que garante a preservação de um espaço significativo para a cultura do país, seja ele um bem público ou privado, em função do interesse coletivo. É também a ação que possibilita a guarda de um bem assegurado pelo poder público, por meio da inscrição no Livro do Tombo, composto por quatro livros:
Histórico; das Belas Artes; Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico, e das Artes Aplicadas.

Qualquer intervenção em área preservada deve ter a autorização do Iphan. É de responsabilidade do instituto, dentre outras inúmeras funções atribuídas ao mesmo, evitar a descaracterização do local, protegendo os valores que motivaram o seu tombamento. O ato de tombamento representa ainda o comprometimento do governo federal em dar a assistência à região.

O termo tombamento só é utilizado quando o bem cultural é de natureza material, como no caso de monumentos, edificações, conjuntos arquitetônicos, prédios, dentre outros. No caso de um bem de natureza imaterial, como manifestações culturais, saberes, fazeres, e formas de expressão, por exemplo, utiliza-se o processo de registro para transformar o bem em patrimônio cultural brasileiro.

A partir deste reconhecimento, o poder público deverá se empenhar e realizar, por meio de iniciativas e parcerias, a manutenção dos locais tombados por meio de ações como: estratégias que tenham por objetivo o desenvolvimento de atividades econômicas e turísticas; envolvimento da comunidade na proteção do patrimônio; valorização da tradição local e utilização de seus edifícios em proveito da cultura.


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A importância do marketing

Antes de conhecer a matéria marketing para mim era apenas uma forma de se fazer propaganda ou algo parecido, porém estava completamente enganada.

Vou citar alguns conceitos:

  • Marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. (AMA - American Marketing Association - Nova definição de 2005).

  • Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER e KELLER, 2006).

  • Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício (KOTLER e ARMSTRONG, 1999).

  • Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos (RICHERS, 1986).

  • Marketing se observada de forma pragmática, a palavra assume sua tradução literal: Mercado. Pode-se, então, afirmar que Marketing é o estudo do mercado. É uma ferramenta administrativa que possibilita a observação de tendências e a criação de novas oportunidades de consumo visando a satisfação do cliente e respondendo aos objetivos financeiros e mercadológicos das empresas de produção ou prestação de serviços (FRAGA, Robson, 2006).

O conceito contemporâneo de Marketing engloba a construção de um satisfatório relacionamento a longo prazo do tipo ganha-ganha no qual indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam e necessitam. O marketing se originou para atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É também amplamente usado para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.

Esse termo vem da nescessidade de suprir a nescessidade do consumido. Um processo que engloba vários estudos para se alcança a satisfação do cliente seja para qualquer tipo de mercado, a fidelização do cliente e abusca por novos é um das caracteristicas desde conjuntos de ações.

Origens

Apesar de encontrarmos suas raízes ao longo da história da humanidade, na própria gênese do comércio, o marketing é um campo de estudo novo se comparado com os demais campos do saber.

O estudo do mercado surgiu da necessidade dos industriais em administrar a nova realidade oriunda da Revolução Industrial , que causou uma transformação de um mercado de vendedores para um mercado de compradores. Neste estágio o marketing ainda é inseparável da economia e da administração clássica, pois inicialmente sua preocupação era puramente de logística e produtividade, com o intuito de maximização dos lucros. Os consumidores não tinham qualquer poder de barganha e a concorrência era praticamente inexistente.

Segunda Guerra Mundial quando, então, reagindo ao crescimento da concorrência, mercadólogos começaram a teorizar sobre como atrair e lidar com seus consumidores. Surgiu então a cultura de vender a qualquer preço.

Precursores

Walter Scott, sobre a aplicação da psicologia na propaganda, William J. Reilly sobre as leis de gravitação do varejo. Roland Vaile e outros afirmavam que nunca seria possível desenvolver uma teoria mercadológica genuína, pois consideravam esta extremamente subjetiva, quase uma forma de arte. Por outro lado, Bartels e outros começavam a admitir que existia uma potencialidade para a teoria mercadológica se tornar uma ciência. Em 1954, pelas mãos de Peter Drucker ao lançar seu livro “A Prática da Administração”, o marketing é colocado como uma força poderosa a ser considerada pelos administradores.

Filosofias de Administração de Marketing

Atualmente, pode-se ver a mesma empresa praticando diferentes filosofias de marketing ao redor do mundo e ver empresas usando filosofias diferentes do marketing em um mesmo mercado: orientação para produção, produto, venda, cliente e sociedade, podendo-se identificar na evolução do marketing as seguintes filosofias para sua administração.

  • Orientação para Produção: A grande questão, para as empresas, era produzir e não vender. O papel do marketing é, essencialmente, entregar produtos em locais onde possam ser comprados.
  • Orientação para Produto: Considera que os consumidores preferem os produtos de melhor qualidade, desempenho e aspectos inovadores. Portanto as organizações deveriam esforçar-se para aprimorar seus produtos permanentemente.
  • Orientação para Vendas: A orientação para venda significa que o propósito da empresa é satisfazer o desejo do cliente para que ele possa voltar e comprar mais vezes na sua loja ou em qualquer outro comercio que trabalhe.Com isso o cliente fará o marketing da empresa,aumentando os seus clientes.
  • Orientação para o Cliente: A função principal da empresa não é mais produzir e vender, mas satisfazer à clientela, consultando-a antes de produzir qualquer coisa, via estudos de mercado e com base nessa consulta, caso seja favorável, oferecer-lhe produtos/serviços/idéias de qualidade e valor, para que os consumidores voltem a comprar e a falar bem da empresa e de seus produtos.
  • Orientação para o Marketing Socialmente Responsável ou Marketing Societal: Sustenta que a organização deve determinar as necessidades, desejos e interesses do mercado-alvo e então proporcionar aos clientes um valor superior de forma a manter ou melhorar o bem-estar do cliente e da sociedade.
  • Orientação para o Marketing Holístico: Nesta abordagem a empresa deve tentar compreender e administrar toda a complexidade envolvida na gestão de marketing de uma empresa.

Segmentação do mercado-alvo

As primeiras coisas a serem definidas em qualquer planejamento de marketing é quem são seus consumidores e qual exatamente é seu mercado-alvo. Por maior e mais poderosa que seja, nenhuma empresa pode fazer um bom trabalho em todos os mercados e satisfazer todas as suas necessidades. Segmentar o mercado é dividi-lo em grupos com características e interesses semelhantes. É imperativo encontrar um segmento de mercado onde estão os clientes em potencial com necessidades similares àquelas que a empresa deseja e pode atender.

Um segmento de mercado é o resultado desta divisão de um mercado em pequenos grupos. Este processo é derivado do reconhecimento de que o mercado total é freqüentemente feito de grupos com necessidades específicas. Em função das semelhanças dos consumidores que compõem cada segmento, eles tendem a responder de forma similar a uma determinada estratégia de marketing. Isto é, tendem a ter sentimentos, percepções e comportamento semelhantes.

Criação de valor

Uma oferta de marketing só alcançará êxito se proporcionar valor ao seu mercado-alvo. O cliente recebe benefícios e assume custos, por isso definimos valor como a razão entre tudo aquilo que o cliente recebe e tudo o que sacrifica ao fechar um acordo. É muito mais complexo do que uma simples troca comercial. Os benefícios incluem benefícios funcionais e emocionais, os custos incluem custos monetários, de tempo, de energia e psicológicos.

O cliente está sempre optando entre diferentes ofertas de valor, e escolherá sempre aquela que lhe oferecer a melhor relação custo/benefício. O profíssional de marketing deve aumentar o valor da oferta para o cliente com diversas estratégias:

Variáveis Mercadológicas

A demanda no mercado também sofre influência do cenário económico, por exemplo:

  • 1º Lei de Engel: a medida em que a renda familiar aumenta, as despesas com alimentação diminuem percentualmente.
  • 2º Lei de Engel: a percentagem gasta com habitação permanece sempre constante em relação à renda.
  • 3º Lei de Engel: as percentagens gastas em outros produtos e investimentos tendem a aumentar com o acréscimo da renda familiar.
  • Lei do Poder de compra: o aumento da renda aumenta o consumo médio, mas não na proporção direta do aumento da renda.
  • Leis da Renda familiar: o aumento da renda familiar provoca interesse por outros produtos de caráter supérfluo, já o aumento da família sem acréscimo de renda restringe o consumo aos produtos essenciais.
  • Lei da utilidade Marginal: quanto maior a quantidade de um produto ou dinheiro que uma pessoa possuir, menores a utilidades do produtos ou dinheiro e menores as motivações para obter mais.
  • Lei da oferta/procura: quanto maior a oferta em relação à procura, mais barato um produto se torna. Quanto menor a oferta em relação à procura, mais caro um produto se torna.

Variáveis Psicológicas

Explicar as razões de um comportamento de compra, analisar as motivações conscientes e inconscientes é igualmente importante para o mercadólogo. As teorias do processo decisório são essencialmente:

  • Corrente Comportamentalista, baseada nos trabalhos de Pavlov e Skinner;
  • Corrente Maslowliana, baseada na Pirâmide de Maslow;
  • Corrente Webleliana, baseada nos grupos de referência de Tomas Webler;
  • Corrente Freudiana, baseada na psicanálise

Estas e outras correntes, não se excluem, mas se completam. Retratam forças que levam o consumidor a compra, como hábitos, motivação, pressão social, etc.

Variáveis Controláveis

  • Recursos de Marketing: Produto, Preço, Promoção e Distribuição.
  • Recursos da Empresa: Finanças, Pessoal, Imagem pública, Patentes, Produção e Local.

Variáveis Incontroláveis

  • Economia/Demanda, Político/Legal, Social/Ético, Estrutura de distribuição, Tecnologia, Competição, Variações Meteorológicas

Mercado e Valor

O mercado é ainda, como um todo, uma sociedade de massa, de modo que o estudo da Psicologia das Massas também é relevante. Segundo William McDougall, as massas se comportam como um animal selvagem.

  • Aumento de benefícios.
  • Redução de custos.
  • Aumento de benefícios e redução de custos.
  • Aumento de benefícios em proporção maior do que o aumento de custos.
  • Redução de benefícios em proporção menor do que redução de custos.

Outra forma de aumentar a proposta de valor é mostrar ao consumidor que se leva mais qualquer coisa além do produto adquirido, concretizemos esta idéia com o caso de marketing pessoal de David Beckham. A imagem com que o jogador do Real Madrid aparece, vende, quer seja o penteado ou os brincos que usa. Quem consome as réplicas das camisolas com que ele joga, ou quem compra uns brincos iguais aos dele, ou até mesmo que use o mesmo corte de cabelo, acaba por ter uma satisfação acrescida, além do produto físico.

Estima-se que o custo de atrair um novo consumidor é cinco vezes o custo de manter um consumidor fiel. Assim, uma das principais tarefas do marketing é manter seus consumidores satisfeitos. A satisfação do mercado-alvo depende diretamente do desempenho da oferta em relação as expectativas dos clientes. A expectativa por sua vez é construída a partir de experiências anteriores dos consumidores e da reputação, promessas e informações fornecidas pela empresa.

O cliente ficará satisfeito se o desempenho alcançar suas expectativas, e insatisfeito se não alcançar. Se o desempenho for além e superar as expectativas, o cliente então ficará altamente satisfeito ou encantado. Um cliente encantado, vale dez vezes mais para a empresa do que um cliente satisfeito, isso porque os altamente satisfeitos são muito menos propensos a mudar para a concorrência quando parece surgir oferta melhor. Os diferentes aspectos que contribuem na gestão desta satisfação podem ser contemplados pelo composto mercadológico

Composto mercadológico

O composto mercadológico, composto de marketing, marketing mix ou simplesmente 4Ps (quatro pês) foi formulado primeiramente por Jerome McCarthy em seu livro Basic Marketing (1960) e trata do conjunto de pontos de interesse para os quais as organizações devem estar atentas se desejam perseguir seus objetivos de marketing. O composto é dividido em 4 secções, as quais são:

Robert Lauterborn sugeriu que os 4Ps do vendedor correspondem aos 4Cs dos clientes. ' 4Ps 4Cs Produto Cliente(solução para) Preço Custo(para o cliente) Praça Conveniência Promoção Comunicação

Rentabilidade e alocação de recursos

Não basta satisfazer os consumidores, se isso não for feito de uma maneira lucrativa. A estratégia de marketing deve, portanto, identificar, atrair e manter clientes rentáveis. Ou seja, aqueles que geram um fluxo de receita que excede o fluxo de custo de se atrair, vender e serví-los. Todavia, todas as empresas perdem dinheiro com alguns de seus clientes. Em "Customers for life", Carl Seweell defende a regra 80/20, onde 20% dos principais clientes geram até 80% do lucro da empresa, metade do qual é perdido para atender a base formada por 30% de clientes não-rentáveis. A implicação é que uma organização pode ser mais rentável se souber como dispensar seus piores clientes. Existem, também, diferentes rentabilidades para cada produto ou serviço. O modelo do Boston Consulting Group, conhecido como Matriz BCG, foi pioneiro na análise estratégica da carteira de produtos relacionando a participação dos produtos no mercado e o crescimento deste mercado

Ciclo de Vida do produto ou serviço

Ver artigo principal: Ciclo de vida do produto
Ciclo de Vida do produto ou serviço.
Ciclo de Vida do produto ou serviço.

O ciclo de vida de um produto ou serviço indica a possibilidade do crescimento do mercado consumidor e também indica princípios de ação que podem ser seguidos no planejamento de marketing.

Todo novo produto entra num ciclo de vida, marcado por problemas e oportunidades relativas. O estágio de introdução é marcado por um crescimento lento das venda e lucros mínimos. Aí segue o estágio de crescimento com um rápido crescimento das vendas e lucros. A empresa procura melhorar o produto. Segue a maturidade do produto, onde as vendas e se estabilizam e os lucros diminuem. Finalmente o produto entra no estágio de declínio, onde as vendas caem e os lucros também.


Isso é um resumo do que é Marketing tirado do site Wikipédia espero que seja ultil